Inicio

domingo, novembro 25, 2012


Regá-la...
Leva-la ao amadurecimento, o crescimento é uma consequência...
Seguir um sentido, fazendo sentido...
Ocupar um espaço, não, o espaço, seu espaço...
Minha “terra”, 
O “adubo” que ajuda a crescer, é  muleta que ampara...
Espinhos que protegem...
Perfume que acalma...
Beleza que encanta, inspira, perturba...
Calor e água fresca...
Tempo, reticências, despetalamentos...
Um ciclo encerrado que gerou frutos em folhas...

terça-feira, maio 22, 2012

Planos


Ás vezes palavras não resolvem muitas coisas, o silêncio acaba ajudando bem mais...

Ás vezes a espera em vão, acaba abalando um pouco as estruturas da confiança e da certeza que tudo sairia bem.

Um plano não concretizado abala um pouco a fé e acreditar que as coisas irão mudar, fica mais difícil...

O propósito da vida muitas vezes parece tão impróprio e inadequado pra nossa vida... 

Mas ai vem o tempo e dá um jeito.. 

Reorganiza as impropriedades de um modo que acabam sendo tão favoráveis e até essenciais no presente momento...

E percebemos que aquele presente do passado com algumas portas fechadas, não´s e de esperas em vão, até contribuíram pra o presente do futuro... 

Claro que nem todos os lados irão tornar-se positivos... então vamos rir com nossas quedas e olhar os machucados, mas de pé...

sexta-feira, março 23, 2012

Presa ao Vento


Prender-me ao que é livre é estar presa ao vento , me limitar a inconstância, insegurança...
Uma prisão aberta, liberta de paredes...
É ver e ter uma movimentação muitas vezes indesejada...
Uma circulação visivelmente  invisível.
Busco então a liberdade presa ao tempo ...
Ela depende dele..
Passo a iludir-me, me esperançar com gestos únicos constantemente repetidos, exclusivamente obtidos e carinhosamente atendidos.
Ver que um olhar,  o toque se distanciam como a brisa que simplesmente passou, deixando apenas a sensação de que existiu, marcando sua presença  ausentemente..
Sem grades, sem paredes com insegura liberdade
Tento me agarrar ao concreto, mas já fui sentenciada, fui condenada a viver presa ao abstrato...

sábado, fevereiro 18, 2012

Meu conto de fada

Minhas lágrimas derramam esperança..
 Junto com elas sonhos, desejos, felicidade..
 Deixa nos meus olhos a solidão, a dor e a tristeza..
Molha meu rosto com o cansaço da espera..
Os mesmos olhos que vêem o amor em algumas palavras, vêem  também a ausência, a falta, a saudade e desejo de ter e de poder vive-lo.
Receber como propriedade minhas aquelas palavras..
A imaginação traz um cinema à mente, transforma tudo em um filme..
No inicio um belo romance, cujo roteiro são aquelas belas palavras e eu sou a mocinha, acompanhada do meu príncipe..
Depois a realidade toma conta da imaginação e a categoria muda: agora vivo um drama..
O roteiro é o mesmo: as belas palavras, mas não sou mais a mocinha e muito menos tenho um príncipe..
Sou a vilã (tirando as maldades e armações).
Sou aquela que gostaria que o príncipe fosse meu..